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5 doenças da retina que podem causar cegueira

5 doenças da retina que merecem atenção especial
Imagem meramente ilustrativa - Banco de imagens: Freepik

A retina é uma estrutura delicada e fundamental para a visão. É nela que as imagens são formadas e enviadas ao cérebro por meio do nervo óptico. Mas, apesar de sua importância, muitas doenças retinianas evoluem de forma silenciosa e, se não forem diagnosticadas e tratadas precocemente, podem levar à cegueira permanente.

Neste conteúdo, você vai conhecer 5 doenças da retina que merecem atenção especial, como identificar seus primeiros sinais e quando procurar um especialista.

  1. Descolamento de retina

O descolamento da retina é uma urgência oftalmológica. Ele ocorre quando a retina se desprende da parede interna do olho, perdendo contato com os vasos que a nutrem. Quando isso acontece, as células retinianas deixam de receber oxigênio, o que pode levar à morte celular e perda irreversível da visão.

Sintomas de alerta:

  • Flashes de luz;
  • Aumento súbito de “moscas volantes”;
  • Manchas escuras ou “cortina” no campo de visão;
  • Queda brusca da visão em um dos olhos.

A boa notícia é que, se for tratado a tempo, o descolamento pode ser revertido com cirurgia. O sucesso depende principalmente da velocidade com que o tratamento é iniciado.

Saiba mais em: Descolamento de Retina

  1. Retinopatia diabética

A retinopatia diabética é uma complicação comum em pessoas com diabetes tipo 1 ou tipo 2. A doença acontece quando o excesso de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos da retina, provocando vazamentos, hemorragias e crescimento de vasos anormais.

Com o tempo, essa condição pode afetar profundamente a visão e evoluir para descolamento de retina ou glaucoma secundário.

Fatores de risco:

  • Diabetes mal controlado;
  • Hipertensão arterial;
  • Tempo prolongado de diabetes.

Muitas vezes, a retinopatia não apresenta sintomas nas fases iniciais, por isso é fundamental realizar exames oftalmológicos periódicos.

Saiba mais em: Retinopatia Diabética

  1. Degeneração macular relacionada à idade (DMRI)

A DMRI é uma das principais causas de cegueira em pessoas acima dos 60 anos. Ela afeta a mácula, uma região central da retina responsável pela visão de detalhes finos, como leitura, reconhecimento de rostos e direção.

Existem duas formas da doença: a seca (mais comum e de evolução lenta) e a úmida (mais agressiva e com risco maior de perda visual rápida).

Sintomas frequentes:

  • Distorção de linhas retas;
  • Dificuldade para enxergar detalhes;
  • Visão central embaçada ou com manchas escuras.

Embora não tenha cura, a DMRI pode ser controlada com medicamentos, laser ou injeções intraoculares, dependendo do caso.

Saiba mais em: Degeneração Macular

  1. Oclusão venosa da retina

A oclusão da veia central ou de uma das ramificações da retina ocorre quando há um bloqueio na circulação sanguínea dentro do olho. Esse “entupimento” impede que o sangue flua corretamente, levando à formação de edemas e hemorragias na retina.

É mais comum em pessoas com pressão alta, colesterol elevado ou doenças cardiovasculares.

Sinais e sintomas:

  • Perda visual repentina em apenas um dos olhos;
  • Manchas ou distorções visuais;
  • Em casos graves, dor ocular.

O tratamento pode envolver injeções intraoculares, laser ou cirurgia, e o acompanhamento com um especialista é essencial para evitar sequelas permanentes.

Saiba mais em: Oclusão Venosa da Retina

  1. Retinopatia hipertensiva

A pressão arterial elevada e mal controlada também pode prejudicar os vasos da retina. A retinopatia hipertensiva é uma condição que afeta a circulação ocular, podendo causar edemas, hemorragias e alterações no nervo óptico.

Essa doença nem sempre causa sintomas perceptíveis no início, mas é perigosa quando associada a picos de pressão arterial.

Possíveis sintomas:

  • Visão embaçada ou com manchas;
  • Dificuldade para enxergar em ambientes escuros;
  • Perda gradual da acuidade visual.

O diagnóstico é feito por meio do exame de fundo de olho (mapeamento de retina), e o controle rigoroso da pressão arterial é essencial para evitar danos maiores.

Saiba mais em: Retinopatia Hipertensiva

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Quando procurar um especialista em retina?

Muitas dessas doenças não causam dor ou incômodo inicial, o que pode levar o paciente a adiar o diagnóstico. Mas quanto mais precoce for a detecção, maior a chance de preservar a visão.

Você deve procurar um oftalmologista com urgência se notar:

  • Visão embaçada persistente;
  • Perda súbita da visão;
  • Flashes, manchas ou distorções;
  • Histórico de diabetes, hipertensão ou outras doenças crônicas.

A realização de exames como fundo de olho, tomografia de coerência óptica (OCT) e mapeamento de retina permite identificar precocemente alterações que podem ser tratadas antes de se tornarem graves.

O cuidado com a retina preserva sua visão

As doenças da retina são sérias, mas com acompanhamento adequado e diagnóstico precoce, muitas delas podem ser controladas. O segredo está em não esperar pelos sintomas e manter os exames de rotina em dia.

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Dra. Geraldine Ragot de Melo

MÉDICA – CRM-SP: 150.466
Especialidade: Oftalmologia, RQE: 57238

Formada pela UNIFESP – Escola Paulista de Medicina e especialista em oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Com ampla experiência em retina clínica e cirúrgica, é especialista em cirurgias de retina e catarata. Atua como médica assistente e orientadora no Hospital de Transplantes Dr. Euclides de Jesus Zerbini.

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