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Cirurgia refrativa

cirurgia refrativa
Imagem meramente ilustrativa - Banco de imagens: Freepik

Imagine enxergar o mundo com clareza sem depender de óculos ou lentes de contato. Isso já é uma realidade com a cirurgia refrativa! Ela corrige problemas de visão como miopia, hipermetropia, astigmatismo e até presbiopia, usando tecnologia avançada para remodelar a córnea.

No Brasil, onde milhões convivem com erros refrativos, esse procedimento tem transformado vidas, oferecendo liberdade visual e conforto. Neste guia, você vai descobrir tudo sobre a cirurgia refrativa: o que é, como funciona, quem pode fazer, os riscos, os cuidados e como escolher o especialista certo. Prepare-se para entender cada detalhe e dar o primeiro passo rumo à visão dos seus sonhos!

O que é a cirurgia refrativa?

A cirurgia refrativa é um conjunto de procedimentos oftalmológicos que ajusta a curvatura da córnea — a “lente” transparente na frente do olho — para corrigir erros refrativos. Esses erros ocorrem quando a luz não é focada corretamente na retina, causando visão embaçada. Os principais problemas tratados são:

  • Miopia: Dificuldade para ver de longe, comum em quem precisa “forçar” os olhos para ler ou enxergar pessoas ou objetos.
  • Hipermetropia: Problemas para enxergar de perto, como ao ler ou costurar.
  • Astigmatismo: Visão distorcida ou duplicada em qualquer distância, devido a uma córnea irregular.
  • Presbiopia: Perda da capacidade de foco em objetos próximos após os 40 anos, conhecida como “vista cansada”.

Com lasers de alta precisão, como o Excimer Laser, a cirurgia refrativa modifica a forma da córnea em minutos, eliminando ou reduzindo a necessidade de correção óptica. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), mais de 60% dos brasileiros têm algum erro refrativo, e a cirurgia é uma das opções mais procuradas para resolvê-los.

Como funciona a cirurgia refrativa?

A base da cirurgia refrativa é o uso de lasers para esculpir a córnea, ajustando como a luz entra no olho. Existem três técnicas principais, cada uma com características específicas:

  • LASIK (Laser-Assisted in situ Keratomileusis):

A técnica mais comum para correção de refração. Um laser cria uma espécie de “tampinha” na córnea. Através da abertura, o laser alcança o tecido abaixo que será tratado.  A “tampinha” é reposicionada sem suturas. É rápida, com recuperação em 1-2 dias, ideal para quem busca resultados imediatos.

  • PRK (Photorefractive Keratectomy):

Remove a camada superficial da córnea (epitélio) antes de aplicar o laser. Não há flap (criação de uma “tampinha”), tornando-a adequada para córneas finas ou pacientes com risco de trauma ocular (ex.: esportistas). A recuperação é mais lenta (5-7 dias), com leve desconforto inicial.

  • SMILE (Small Incision Lenticule Extraction):

Uma técnica moderna e minimamente invasiva. Um único laser faz uma pequena incisão (2-4 mm) para retirar um lentículo de tecido corneano, corrigindo o grau. Não cria flap, reduzindo riscos de deslocamento, com recuperação em 3-5 dias.

Cada procedimento leva cerca de 10-15 minutos por olho, usando anestesia local via colírio. A escolha depende de fatores como espessura da córnea, estilo de vida e recomendação do oftalmologista.

Quem pode fazer a cirurgia refrativa?

A cirurgia refrativa não é para todos. Os candidatos ideais atendem a critérios específicos:

  • Idade: Acima de 21 anos, com grau estabilizado há pelo menos 1 ano (o olho para de mudar após essa faixa).
  • Saúde ocular: Córnea saudável, sem doenças como ceratocone, glaucoma ou catarata ativa.
  • Grau suportado: Miopia até -12, hipermetropia até +6, astigmatismo até 6 graus (varia por técnica).
  • Condições gerais: Sem diabetes descontrolado, doenças autoimunes graves ou gravidez/lactação (devido a alterações hormonais).

 

Exames pré-operatórios detalhados, como topografia corneana (mapeia a curvatura), paquimetria (mede a espessura) e mapeamento de retina (avalia o fundo do olho), confirmam se você é elegível. Um oftalmologista especializado em refrativa avalia esses dados para garantir segurança do procedimento e eficácia no resultado.

Benefícios da cirurgia refrativa

Por que tantas pessoas optam pela cirurgia refrativa? Os ganhos vão além da estética:

  • Liberdade visual: Não precisar de óculos ou lentes para trabalhar, dirigir ou praticar esportes.
  • Rapidez: Resultados em horas (LASIK) ou dias (PRK/SMILE), com até 95% de correção em casos bem indicados.
  • Conforto: Adeus ao embaçamento dos óculos ou irritação das lentes de contato.
  • Economia a longo prazo: Reduz gastos recorrentes com armações, lentes e soluções de limpeza.
  • Autoestima: Melhora a confiança para quem se sente limitado por óculos.

 

Para esportistas, pilotos ou profissionais que dependem da visão precisa, a cirurgia é quase uma necessidade.

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Preparação para a cirurgia refrativa

O sucesso começa antes do procedimento. Veja como se preparar:

  • Consulta inicial: Discuta expectativas e histórico médico com o oftalmologista.
  • Exames: Topografia, paquimetria e avaliação da lágrima são obrigatórios.
  • Suspensão de lentes: Pare de usar lentes de contato gelatinosas por 7-15 dias e rígidas por 30 dias antes dos exames (elas alteram a córnea).
  • Higiene: Evite maquiagem ou cremes faciais no dia da cirurgia.
  • Planejamento: Organize transporte, pois a visão pode ficar embaçada nas primeiras horas.

Seguir essas etapas reduz riscos e melhora os resultados.

O dia da cirurgia: o que esperar?

No dia da cirurgia refrativa, o processo é rápido e indolor:

  1. Anestesia: Colírios anestésicos eliminam qualquer dor.
  2. Posicionamento: Você deita sob o laser, com os olhos fixados por um dispositivo suave.
  3. Procedimento: O laser é aplicado em segundos por olho, guiado por computador.
  4. Finalização: Protetores oculares (PRK) ou instruções simples (LASIK/SMILE) são fornecidos.

Você sai do consultório em menos de 1 hora, com orientações para repouso.

Recuperação: cuidados pós-operatório

A recuperação varia por técnica:

  • LASIK: Visão nítida em 24-48 horas. Evite coçar os olhos por 15 dias e use colírios lubrificantes.
  • PRK: Sensibilidade à luz e leve ardor por 3-5 dias, com visão estabilizando em 1-2 semanas.
  • SMILE: Recuperação intermediária, com conforto em 3-5 dias.

Dicas gerais:

  • Durma com óculos protetores por 7 noites.
  • Suspenda esportes e piscina por 30 dias.
  • Evite sol direto e use óculos escuros por 2-4 semanas.

Consultas de acompanhamento (1 dia, 1 semana, 1 mês) monitoram o progresso.

Existe algum risco na cirurgia refrativa?

Embora a cirurgia refrativa seja segura, riscos existem:

  • Olho seco: Comum nos primeiros 3 meses, tratado com lágrimas artificiais.
  • Halos ou reflexos: Visão de “auras” à noite, geralmente temporária.
  • Subcorreção ou supercorreção: Raro (5-10%), pode exigir retoque.
  • Infecção: Extremamente rara com cuidados adequados.

Esses riscos são minimizados com exames precisos e um cirurgião experiente.

Comparação entre técnicas: qual escolher?

  • LASIK: Rápida, confortável, mas não ideal para córneas muito finas.
  • PRK: Mais segura para atletas ou profissões de risco, com recuperação mais longa.
  • SMILE: Menos invasiva, ideal para miopia moderada, mas menos disponível.

O oftalmologista avalia seu caso para indicar a melhor opção.

Perguntas frequentes

A cirurgia refrativa é permanente?

Sim, mas mudanças naturais (ex.: presbiopia) podem surgir com a idade.

Dói fazer o procedimento?

Não, o colírio anestésico elimina a dor; há apenas leve pressão.

Posso operar os dois olhos no mesmo dia?

Sim, é o padrão na maioria dos casos.

E se meu grau voltar?

Raro, mas retoques são possíveis anos depois.

Quanto tempo até voltar ao trabalho?

De 1-2 dias (LASIK) a 5-7 dias (PRK), dependendo da técnica.

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Dra. Geraldine Ragot de Melo

MÉDICA – CRM-SP: 150.466
Especialidade: Oftalmologia, RQE: 57238

Formada pela UNIFESP – Escola Paulista de Medicina e especialista em oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Com ampla experiência em retina clínica e cirúrgica, é especialista em cirurgias de retina e catarata. Atua como médica assistente e orientadora no Hospital de Transplantes Dr. Euclides de Jesus Zerbini.

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