Início » Membrana do Alto Míope
A alta miopia é mais do que um grau elevado nos óculos: ela pode trazer mudanças sérias na saúde dos olhos, como a formação da chamada “membrana do alto míope”.
A “membrana do alto míope” é, na verdade, uma membrana neovascular, uma complicação que pode surgir em pessoas com alta miopia – geralmente acima de 6 graus ou quando o olho tem mais de 26 mm de comprimento.
Diferente da miopia comum, que só exige óculos ou lentes, a alta miopia alonga o globo ocular de forma extrema, esticando a retina (a camada sensível à luz no fundo do olho). Esse estiramento deixa a retina mais fina e frágil, criando condições para o crescimento anormal de vasos sanguíneos.
Esses vasos formam a membrana neovascular, que nasce sob ou sobre a retina, muitas vezes na região da mácula – o ponto central da visão, responsável por detalhes como ler ou reconhecer rostos.
Quando esses vasos “vazam” sangue ou fluido, eles danificam a retina, podendo levar a uma perda significativa da visão central. Embora seja uma complicação rara, ela é uma das mais temidas entre os “alto míopes”, mas a boa notícia é que existem formas de detectá-la e tratá-la.
A alta miopia é o principal gatilho para a membrana do alto míope, mas o que leva a esse quadro? Veja os fatores envolvidos:
Além disso, a membrana neovascular é mais comum em mulheres e pode aparecer em qualquer idade, embora seja mais frequente após os 30 anos, quando a miopia já está estabilizada ou progrediu bastante.
A membrana do alto míope não avisa quando está se formando, mas seus efeitos na visão são claros. Fique atento a estes sintomas:
Esses sinais aparecem porque a membrana vaza fluidos ou sangue, afetando a mácula. Se você já é alto míope e percebe algo assim, não espere: procure um oftalmologista especializado em retina o quanto antes.
Agende uma consulta com a doutora especialista em retina e cirurgia de catarata e dê o primeiro passo para uma visão saudável e nítida. Sua saúde ocular merece o melhor cuidado.
Detectar a membrana do alto míope exige exames precisos, já que os sintomas podem parecer com outras condições, como degeneração macular. Veja como os médicos chegam ao diagnóstico:
No Brasil, em 2025, esses exames estão mais acessíveis, e muitos oftalmologistas recomendam que alto míopes façam pelo menos um mapeamento por ano, mesmo sem sintomas, para monitorar a saúde da retina.
A boa notícia é que a membrana do alto míope tem tratamento, e os avanços da oftalmologia tornam as opções mais eficazes. Confira as principais abordagens:
Injeções intraocular: Medicamentos como anti-VEGF (ex.: ranibizumab, aflibercept) são injetados no olho para bloquear o crescimento dos vasos anormais. Eles ajudam a “secar” a membrana, reduzindo o vazamento e preservando a visão. Geralmente, são necessárias várias doses, com intervalos de semanas ou meses.
Terapia Fotodinâmica: Um laser especial, combinado com um medicamento ativado por luz, pode ser usado em casos específicos para destruir a membrana sem danificar a retina ao redor.
Cirurgia (Vitrectomia): Se houver sangramento grave ou descolamento de retina associado, uma cirurgia chamada vitrectomia remove o vítreo (gel dentro do olho) e corrige os danos.
O tratamento é personalizado, o oftalmologista avalia a gravidade, a localização da membrana e a saúde geral do olho para decidir o melhor caminho. A maioria dos pacientes responde bem às injeções, com melhora ou estabilização da visão.
Embora nem sempre seja possível evitar a alta miopia, você pode reduzir os riscos de complicações como a membrana neovascular:
Lembre-se: prevenir é mais fácil do que tratar complicações avançadas.
Viver com alta miopia já exige cuidados, mas a membrana do alto míope pode tornar tarefas como ler, dirigir ou trabalhar no computador mais desafiadoras. A boa notícia é que, com tratamento precoce, muitos pacientes mantêm uma visão útil. Em 2025, tecnologias como lentes especiais e dispositivos de apoio visual ajudam a complementar o cuidado médico, oferecendo mais independência.
A membrana do alto míope é uma complicação séria, mas não precisa ser o fim da linha para sua visão. Identificar os sinais cedo – como visão distorcida ou embaçada – e buscar um oftalmologista especializado pode mudar o rumo dessa história.
No Brasil, onde a oftalmologia avança a cada ano, você tem acesso a tratamentos modernos que fazem a diferença. Se você é alto míope ou conhece alguém que seja, não deixe os exames para depois. Sua visão é preciosa, e protegê-la está ao seu alcance!
Agende uma consulta com a doutora especialista em retina e cirurgia de catarata e dê o primeiro passo para uma visão saudável e nítida. Sua saúde ocular merece o melhor cuidado.
MÉDICA – CRM-SP: 150.466
Especialidade: Oftalmologia, RQE: 57238
Formada pela UNIFESP – Escola Paulista de Medicina e especialista em oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Com ampla experiência em retina clínica e cirúrgica, é especialista em cirurgias de retina e catarata. Atua como médica assistente e orientadora no Hospital de Transplantes Dr. Euclides de Jesus Zerbini.
Você sabia que o reembolso médico lhe garante o direito de escolher seu oftalmologista de preferência, mesmo que eles não sejam cadastrados no seu Plano de Saúde?
As informações contidas em nosso site têm caráter informativo e educacional. O seu conteúdo não deve ser utilizado para autodiagnóstico, autotratamento ou automedicação. Em caso de dúvida, consulte um profissional médico, pois somente ele está habilitado para praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina. Todas as informações aqui publicadas têm cunho educativo e são previamente revisadas pela Oftalmologista Dra. Geraldine Ragot de Melo, CRM-SP 150.466 | RQE 57238.
© 2020 – 2024 – Dra. Geraldine Ragot de Melo.Todos os direitos reservados. Criado e Gerenciado por: Black Cat Marketing Digital – Agência de Seo para Médicos.