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Quais são os sinais de alerta para o Glaucoma?

Sinais de alerta para o glaucoma
Imagem meramente ilustrativa - Banco de imagens: Freepik

O glaucoma é uma doença dos olhos que atinge mais de 60 milhões de pessoas ao redor do mundo. Trata-se de uma patologia crônica que atinge o nervo óptico, estrutura responsável por conectar o que o olho enxerga com o cérebro para formar a visão.

A origem do glaucoma pode estar associada a algumas doenças, como o diabetes.

Quando não identificada a tempo e tratada corretamente, pode levar à cegueira. Aliás, essa é a segunda maior causa de perda de visão, atrás apenas da catarata, que é uma cegueira reversível. Como a doença geralmente se desenvolve de forma lenta e sem apresentar sintomas, a principal forma de detecção é o acompanhamento preventivo.

Continue a leitura e saiba mais sobre essa doença e os sinais de alerta.

Sinais de alerta para o glaucoma?

O glaucoma é uma doença assintomática no princípio, em que a perda de visão se dá em graus mais avançados da doença, quando começa a comprometer a visão periférica, um dos primeiros sinais de alerta. Com o passar do tempo, a visão vai se estreitando ainda mais até se transformar em visão tubular. Sem o tratamento correto, a evolução da doença leva à cegueira.

De modo geral, o glaucoma se desenvolve mais frequentemente a partir dos 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade, dependendo das causas.

Outros sintomas possíveis do glaucoma são:

  • Vermelhidão nos olhos;
  • Sensibilidade à luz (fotofobia);
  • Dor forte e súbita em um dos olhos;
  • Lacrimejamento excessiva;
  • Dores de cabeça frequentes.

Diagnóstico e tratamento do glaucoma

Principalmente, há dois sinais de alerta para o glaucoma: pressão intraocular acima da média e alterações no nervo ótico, perceptíveis no exame de rotina. Há ainda outros fatores que podem ajudar a confirmar o diagnóstico, tais como história familiar, uso de corticosteroides, entre outros.

Lançamos mão, então, de alguns exames subsidiários, como a paquimetria, campimetria (campo visual) e a tomografia de coerência óptica do nervo.

Quanto ao tratamento, ele é feito inicialmente à base de colírios. Existem medicamentos orais usados em caso de emergências.

Quando o glaucoma está associado a distúrbios, como a diabetes, pode ser indicado tratamento específico e, quando cessada a causa, a pressão intraocular diminui e a doença pode ser controlada.

Já em caso do glaucoma crônico, é preciso usar constantemente os colírios, pois o glaucoma não tem cura, mas tem tratamento. A doença pode ser controlada por meio de medicação, cirurgia ou ainda com laser. Tratamento incorreto ou a falta dele pode levar à cegueira.

Algumas orientações para ficar longe do glaucoma é:

  • Consulte frequentemente o oftalmologista, principalmente a partir dos 35 anos, já que o diagnóstico precoce é fundamental para o controle da doença;
  • Não deixe de lado o tratamento, seja por falta de sintomas ou inacessibilidade aos medicamentos. Esse descuido pode ter graves consequências.

Agende sua consulta com um oftalmologista e saiba como está a saúde da sua visão.

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Dra. Geraldine Ragot de Melo

MÉDICA – CRM-SP: 150.466
Especialidade: Oftalmologia, RQE: 57238

Formada pela UNIFESP – Escola Paulista de Medicina e especialista em oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Com ampla experiência em retina clínica e cirúrgica, é especialista em cirurgias de retina e catarata. Atua como médica assistente e orientadora no Hospital de Transplantes Dr. Euclides de Jesus Zerbini.

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