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Roturas retinianas

Roturas retinianas
Imagem meramente ilustrativa

O que são as roturas retinianas?

A rotura retiniana ocorre pelo descolamento do vítreo que traciona a retina no ponto de maior aderência rasgando-a. Esse problema é urgente, mas, com diagnóstico precoce e intervenção adequada, é possível proteger a visão.

O que causa as roturas retinianas?

A principal causa das roturas retinianas é o descolamento do vítreo, o gel transparente que preenche o olho. Com o tempo, o vítreo encolhe e pode puxar a retina, rasgando-a nos pontos de maior aderência. Outros fatores incluem:

  • Traumas oculares: Pancadas ou acidentes podem romper a retina.
  • Alta miopia: Olhos mais longos têm retina mais fina e vulnerável.
  • Doenças inflamatórias: Uveíte ou toxoplasmose aumentam o risco.
  • Cirurgia prévia: Como a de catarata, que altera a dinâmica ocular.
  • Diabetes: Retinopatia diabética pode fragilizar a retina.
  • Pessoas acima de 50 anos ou com histórico familiar também devem ficar atentas.

Quais são os sintomas de roturas retinianas?

Os sinais de roturas retinianas aparecem de repente e exigem atenção imediata:

  • Flashes de luz: Como relâmpagos no canto do olho.
  • Moscas volantes: Pontos escuros ou “teias” flutuando na visão.
  • Sombra ou cortina: Pode indicar início de descolamento.

Se você notar esses sintomas, procure um oftalmologista urgentemente para um exame de mapeamento de retina.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito por um oftalmologista com:

  • Mapeamento de retina: Usa lentes especiais para examinar o fundo do olho.
  • Ultrassonografia ocular: Indicada se houver opacidades (ex.: hemorragia).

Esses exames identificam a localização e gravidade da rotura, guiando o tratamento.

Tratamentos para roturas retinianas

O objetivo é selar a rotura e evitar o descolamento de retina. As opções mais comuns são:

  • Fotocoagulação a laser: Feixes de luz criam “cicatrizes” que fixam a retina ao fundo do olho. É rápido, feito no consultório e eficaz na maioria dos casos.
  • Crioterapia: Usa frio intenso para “colar” a retina. Indicada quando o laser não é viável.

 

Se já houver descolamento, cirurgias como retinopexia ou vitrectomia podem ser necessárias. O tempo é fundamental: quanto mais cedo o tratamento, menor o risco de sequelas.

Recupere a Qualidade da Sua Visão Hoje Mesmo!

Agende uma consulta com a doutora especialista em retina e cirurgia de catarata e dê o primeiro passo para uma visão saudável e nítida. Sua saúde ocular merece o melhor cuidado.

Cuidados após o tratamento

Após tratar uma rotura retiniana, estas são as orientações gerais:

  • Repouso inicial: Evite esforço físico por 7-14 dias.
  • Proteção ocular: Use óculos escuros e evite coçar os olhos.
  • Consultas regulares: Monitore a retina para prevenir novos problemas.
  • Sem altitude: Evite voos ou subidas íngremes se houver gás injetado (em cirurgias).

A recuperação visual depende da gravidade e da rapidez do atendimento.

Prevenção: é possível evitar?

Embora nem todas as roturas retinianas sejam evitáveis, você pode reduzir os riscos:

  • Faça exames anuais, especialmente se tiver miopia ou histórico familiar.
  • Proteja os olhos em esportes ou trabalhos de risco.
  • Controle doenças como diabetes com acompanhamento médico.

Por que escolher um especialista?

Um oftalmologista especializado em retina, com formação reconhecida pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), é essencial para tratar roturas retinianas. Ele usa tecnologias avançadas, como laser de argônio, e tem experiência para agir rápido, preservando sua visão.

O que acontece se eu não tratar uma rotura retiniana?

Pode evoluir para descolamento de retina, causando perda de visão.

O laser dói?

O procedimento é incômodo, você pode sentir leve desconforto.

Quem tem miopia tem mais risco?

Sim, a retina mais fina aumenta a chance de roturas.

Quanto tempo leva a recuperação?

De 10 a 14 dias, dependendo do tratamento.

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Dra. Geraldine Ragot de Melo

MÉDICA – CRM-SP: 150.466
Especialidade: Oftalmologia, RQE: 57238

Formada pela UNIFESP – Escola Paulista de Medicina e especialista em oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Com ampla experiência em retina clínica e cirúrgica, é especialista em cirurgias de retina e catarata. Atua como médica assistente e orientadora no Hospital de Transplantes Dr. Euclides de Jesus Zerbini.

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